sábado, 19 de fevereiro de 2011

'O que você pode cantar...'

As canções a seguir foram criadas por Paulo Ribeiro (letra) e Dyonísio Moreno (música), especialmente para a peça "O poeta e as andorinhas". Se você é alguém que como eu teve a oportunidade de assistir e admirar esse grande show, você conseguirá notar que cada uma dessas canções retrata um momento importante do espetáculo e, por isso, auxiliaram na tarefa de contar a história dos personagens .



Canção de Ninar

Dorme, amor,
Eu vou ninar-te assim
A noite inteira
A calma é companheira
E ao lado sempre me vais ter
Para te proteger

Dorme, amor,
Sonha com a lua, o céu
E as estrelas,
Com a vida de um poeta
Repleta de esperança e amor,
Liberdade e cor

Dorme, amor,
Eu vou te resguardar
Do mal do mundo,
De toda a maldade.
Somente a amizade e o bem
Vão te acompanhar

Dorme, Amor,
Eu vou te defender
Do mal do mundo,
De toda a maldade.
Somente a amizade e o bem
Vão te proteger

Dorme, amor,
Eu vou te resguardar
Do mal do mundo,
Somente a alegria,
A paz, a amizade e o bem
Vão te acompanhar



Canção vermelha

(1ª parte)
Como o barco á deriva no mar da paixão
a tristeza que invade o teu coração

Faz perder a razão
e a beleza da vida é mera canção
Não te esqueça da rosa vermelha que brotou do
[meu coração
Vermelha de cor
Vermelha de dor
Vermelha de amor

(2ª parte)
Noite escura, se não vens
cintilar este céu
A terra fica
Assim sem o teu véu
Faz nascer as estrelas que são como flores
E encantam o jardim
Acorda, lua, e vem se inflamar da paixão
Que brotou em mim

Vermelha de cor
Vermelha de dor
Da cor do amor



Canção da despedida

Se a vida é fantasia
E a morte tirania
Vou dormir para sonhar
Com um mundo de alegria

Sem a tua companhia
As manhãs de cada dia
Serão tristes e vazias
Perde o brilho e poesia

A vida é sonho, eu sou sabia.
A vida é bela, eu não sabia.
A vida é doce, se o amor nascer
A cada dia, a cada dia.

Nessa triste despedida
O que eu levo é alegria
Com você eu descobri
Que o amor é poesia

Meu coração que um dia
Foi feliz e não sabia
Se o destino traz a dor
O amor é alquimia

A vida é sonho, eu não sabia.
A vida é bela, eu não sabia.
A vida é doce, se o amor nascer
A cada dia, a cada dia.



Canção Do poeta
prenderam um poeta

Prenderam um poeta menino
Criança de grande riqueza
Viveu buscando alegria
Morreu de velha tristeza

Prenderam um poeta tão jovem!
Com alma de pura poesia
Viveu cantando a beleza
Morreu de feia ironia

Prenderam um poeta já velho
Que amar não mais poderia...
Morreu sorrindo de tudo
De tudo, de tudo que via

Voar não podia
Cantar sem poesia
Amar com a alma vazia

Nasceu tão distante
em terras tão frias
Morreu sem ter abadia

...

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